Coisa de lôco, tche!!!
Os mais sarcásticos logo apelaram para a velha lei de Murphy, que reza: “Nada é tão ruim que não possa ser piorado”.
O cara tava lá no seu canto, mandato de deputado federal e secretário
estadual de governo, quando a direção nacional do PT o convençou a
disputar a prefeitura do Recife. Nessa história disputou as prévias do
partido com o atual prefeito e candidato a reeleição não desejado pelos caciques do partido.
E perdeu.
E, perdendo, foi "convencido" a retirar o nome em benefício do senador
Humberto Costa que, prévias anulada, acabou imposto pelos caciques
partidários.
Aí, o cara viajou para os Estados Unidos (o pessoal
gosta de visitar a pátria do imperialismo), matutou e matutou (esse
negócio de matutar, na verdade, é coisa de mineiro) e na volta resolveu
detonar com o partido e extravazar toda sua frustação e insatisfação.
Na volta das terras do Tio Sam, Maurício Rands lança uma carta
intitulada "Carta ao Povo Pernambucano" em que faz críticas à direção
nacional do PT, que “autoritariamente (impôs) a retirada à minha
candidatura e à do atual prefeito” e, surpreendentemente, anuncia sua
desfiliação à legenda, devolvendo seu mandato ao partido. A frase é
altissonante mas plena de significados: “saio da vida pública e da
política partidária para exercer ainda mais plenamente a cidadania”.
E desabafa: “Depois da decisão da direção nacional do PT, impondo
autoritariamente a retirada à minha candidatura e à do atual prefeito,
recolhi-me à reflexão. Ponderei sobre o processo das prévias e sobre o
momento político mais geral. Concluí que esgotei por inteiro minha
motivação e a razão para continuar lutando por uma renovação no PT”.
Rands e João Costa acreditaram e tentaram segurar o que,
historicamente, foi chamado de democracia interna do PT. Não deu sorte,
foi atropelado e triturado pela oligarquia partidária (a velha e
implacável lei de ferro da oligarquia , formulada por Michels no seu
clássico "Partidos Políticos").
Nessa história toda, apenas uma
certeza: Ainda existem aqueles que exercem com dignidade o fazer da
política. E como a política seria melhor se outros Mauricios Rands
existissem.
(05/07/2012)
Os mais sarcásticos logo apelaram para a velha lei de Murphy, que reza: “Nada é tão ruim que não possa ser piorado”.
O cara tava lá no seu canto, mandato de deputado federal e secretário estadual de governo, quando a direção nacional do PT o convençou a disputar a prefeitura do Recife. Nessa história disputou as prévias do partido com o atual prefeito e candidato a reeleição não desejado pelos caciques do partido.
E perdeu.
E, perdendo, foi "convencido" a retirar o nome em benefício do senador Humberto Costa que, prévias anulada, acabou imposto pelos caciques partidários.
Aí, o cara viajou para os Estados Unidos (o pessoal gosta de visitar a pátria do imperialismo), matutou e matutou (esse negócio de matutar, na verdade, é coisa de mineiro) e na volta resolveu detonar com o partido e extravazar toda sua frustação e insatisfação.
Na volta das terras do Tio Sam, Maurício Rands lança uma carta intitulada "Carta ao Povo Pernambucano" em que faz críticas à direção nacional do PT, que “autoritariamente (impôs) a retirada à minha candidatura e à do atual prefeito” e, surpreendentemente, anuncia sua desfiliação à legenda, devolvendo seu mandato ao partido. A frase é altissonante mas plena de significados: “saio da vida pública e da política partidária para exercer ainda mais plenamente a cidadania”.
E desabafa: “Depois da decisão da direção nacional do PT, impondo autoritariamente a retirada à minha candidatura e à do atual prefeito, recolhi-me à reflexão. Ponderei sobre o processo das prévias e sobre o momento político mais geral. Concluí que esgotei por inteiro minha motivação e a razão para continuar lutando por uma renovação no PT”.
Rands e João Costa acreditaram e tentaram segurar o que, historicamente, foi chamado de democracia interna do PT. Não deu sorte, foi atropelado e triturado pela oligarquia partidária (a velha e implacável lei de ferro da oligarquia , formulada por Michels no seu clássico "Partidos Políticos").
Nessa história toda, apenas uma certeza: Ainda existem aqueles que exercem com dignidade o fazer da política. E como a política seria melhor se outros Mauricios Rands existissem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário