Mensalão (1): "A classe política (...) habilidosamente deslocou o foco das investigações dos protagonistas políticos (LULA, seus ministros, dirigentes do PT etc) para o empresário (...) dando-lhe uma dimensão que não tinha e não teve". (Marcelo Leonardo, Advogado de Marcos Valério, dizendo que a participação de Valério foi "exagerada" na denúncia da Procuradoria para deslocar o foco dos verdadeiros "protagonistas políticos").
Mensalão (2): "A legalidade, a viabilidade, o cabimento das transações financeiras permaneciam a cargo do secretário de Finanças, sendo a firma do presidente do partido requisito meramente formal para a execução do empréstimo."
E foram justificados "para fazer frente ao verdadeiro caos financeiro vivenciado pelos diretórios regionais do PT". (Da defesa de Genoíno deixando a bomba na conta de Delúbio).
Mensalão (3): "pai da mentira" e "verdadeiro bufão" (ataque de José Genoíno ao delator do mensalão, Roberto Jefferson (PTB).
Mensalão (4): "Diversos pagamentos foram feitos em benefício dos representantes desses partidos. Da mesma forma que os partidos aliados foram auxiliados financeiramente, integrantes do próprio PT que pretendiam concorrer às eleições seguintes ou quitar débitos de campanhas passadas - como os deputados João Paulo Cunha e Professor Luizinho - se beneficiaram de recursos provenientes dessas empresas e nem por isso se pode alegar que eles foram corrompidos." (Alegações de Delúbio junto ao STF).
Mensalão (5): "O depoimento de Roberto Jefferson, usado pela acusação como o mais forte indício da existência de compra de votos, perdeu totalmente a já abalada credibilidade após o confronto com toda a prova constituída ao longo da ação penal", (Defesa de José Dirceu desqualificando as acusações de Roberto Jefferson).
Mensalão (6): "Está claro que o dinheiro foi pedido ao Delúbio. Era ignorado que esse dinheiro vinha do Marcos Valério" (conforme Alberto Toron, advogado do Deputado João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara e réu do Mensalão).
Mensalão (7): "Homem desprendido, Delúbio vive com simplicidade, é pobre, a despeito dos tantos milhões que passaram por suas mãos. Por isso mesmo, goza de imenso respeito entre os que compartilham suas posições políticas" (defesa de Delúbio pelos advogados Arnaldo Malheiros Filho e Celso Sanchez Vilardi).
Mensalão (8): "Derrubando cada um dos indícios brandidos pela denúncia, a prova judicial assegurou que José Dirceu se dedicava exclusivamente ao governo, não comandava os atos dos dirigentes do PT, não tinha controle nem ciência das atividades de Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT), não decidia nomeações e não mantinha vínculo com Marcos Valério (publicitário apontado como operador do mensalão)". (Conclusão da peça da Defesa do ex-Ministro José Dirceu)
Mensalão (9): em síntese, todos homens probos, despreendidos. Seres angelicais no pântano da política. A culpa é do sistema, culpa da falta de uma reforma política. Seres inocentes... Na verdade, os inocentes somos nós: inocentes-úteis, inocentes babacas, inocentes idiotas ....
Nenhum comentário:
Postar um comentário