sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Do PMDB e de deputados do PMDB

Em encontro nacional do partido o entusiasmo de Dilma: "Viva o PMDB; viva o povo brasileiro". O povo brasileiro, não consultado, respeitosamente pede: me inclua fora dessa.

Turismo: sai o deputado do PMDB do Maranhão, entra o deputado do PMDB do Maranhão. Será que trocaram seis por meia dúzia?

Gastão Vieira do PMDB e novo Ministro do Turismo em entrevista para o programa "CQC" mostrou que não será por falta de senso de humor que não será um bom Ministro.
Confrontado com a afirmação de que o PMDB estava na lista dos partidos que mais traíram, saiu-se com essa:
- Não é mais traíram. É mais traíra.
Não satisfeito, emendou: o PMDB tem uma característica: todo mundo manda, ninguém obedece e todo mundo faz o que quer.

Ainda, na linha bem humorada dos próceres peemedebistas, eufóricos com a preservação do ministério, um outro tascou essa:
"Gastão Vieira não é o melhor nome, mas apenas o menos problemático”.

Já, Henrique Alves, líder na Câmara, esquecido que desde da primeira eleição direta para a Presidência da República, o Partido assumiu uma condição subalterna na disputa presidencial, rugiu: "somos desse partido que não tem medo nem das tempestades, nem dos furacões, de cara feia, ameaças ou constrangimentos, porque não nascemos ontem".

Fechando essas notas com a abertura do artigo do Gabeira, publicado no Estadão de hoje:
"Dados na mesa: a corrupção desviou R$ 40 bilhões em sete anos, R$ 6 82 milhões no Ministério dos Transportes; o Brasil caiu 20 posições no ranking da infraestrutura, segundo pesquisa do Fórum Econômico Mundial - deixou o 84.º lugar para ocupar o 104.º. Mesmo sem precisar o seu peso, é inegável que a corrupção desempenhou um papel nessa queda. Apenas isso seria suficiente para justificar a presença da luta contra o desvio de verbas públicas no topo da agenda nacional". (Fernando Gabeira).

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