Afinal, esses números servem para desmascar muito discurso embromador.
Vejam os números de Vila Velha:
5º ano (séries iniciais do ensino fundamental)
2005 - 4.0
2007 - 4.4
2009 - 5.0
2011 - 4.9 (queda de um "ponto" em relação a 2009)
Obs: meta 5.1
9º ano (séries finais do ensino fundamental)
2005 - 3.6
2007 - 3.8
2009 - 4.0
2011 - 4.0
Obs: meta 4.1
É necessário observar que Vila Velha vinha em um consistente processo de crescimento na médias obtidas e superando as metas estabelecidas pelo MEC.
Nacionalmente, os melhores desempenhos e as maiores taxas de crescimento tem se dado nas séries iniciais e em Vila Velha não era diferente. De 2005 para 2007, um crescimento de 4 décimos. De 2007 para 2009, um crescimento de 6 décimos. Crescimento de um ponto de 2005 a 2009.
Nas séries finais, um crescimento mais moderado, também acompanhando uma tendência nacional, dois décimos a cada Ideb.
O
Ideb de 2009 é "híbrido", mede o trabalho do último ano da gestão Max Filho (2008) e
o primeiro ano de Neucimar que ainda usufrui dos resultados do trabalho
do gestor anterior.
Se em nível nacional permanece a tendência de melhores resultados, em Vila Velha caímos um décimo (de 5.0 para 4.9) e ficamos abaixo da meta de 5.1. Ou seja, é quadro preocupante: queda nas séries iniciais (onde todo mundo cresceu) e estagnação nas séries finais. Pior, ficamos aquém da meta nacional para o Ideb de 2011.
É, portanto, o retrato do sucateamento a que foi submetida a rede municipal, o desmonte dos projetos pedagógicos executados, o despreparo dos gestores (especialmente a passagem de Heliosandro pela Secretaria) e a descontinuidade administrativa marcada pela passagem de quatro secretários em quatro anos de mandato.
Para quem, em 2009, chamou uma coletiva de imprensa e anunciou que Vila Velha alcançaria 8.0 no Ideb ao final do mandato é um desastre e, mais que isso, um mico.
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