Perguntinhas básicas de Roberto Garcia Simões no artigo "Segurança perdida":
1) Por que o Conselho Estadual de Segurança Pública, criado em 2010, não foi instalado? "A lei será revogada ou cumprida?";
2) A promessa do governador de acompanhar e coordenar as ações integradas saiu da agenda, "esse alvo encolheu"?;
3) E o Gabinete de Gestão Integrada de Segurança Pública e Defesa Social - CGI/ES "se reuniu? Decidiu sobre o quê? Ainda não se encontrou, tal como o 1º GGI, instalado pelo presidente Lula e pelo governador Paulo Hartung (abril 2003). Nove anos perdidos."
4) Duas Secretarias, SESP e Ações Estratégicas. Duplicidade de finalidade ou integração institucional? "Qual é a real divisão de trabalho entre essas secretarias? Quem fala sobre o quê? Ou perde-se tempo em indecisões?;
5) Proliferam-se instituições. "...o acompanhamento contínuo e a avaliação deixam desejar". "Nem o Conselho nem o CGI funcionam".
Fechando a arguição, pergunta: "quando uma política integrada e participativa de segurança, sob a coordenação efetiva do governador, contribuirá para um Estado Seguro?"
Enquanto nos enrrolamos com essas questões básicas no Espírito Santo, no Rio de Janeiro o secretário Beltrame divulga dados que mostram que a taxa de homicídios dolosos no Estado do Rio, em maio, foi a mais baixa desde 1991. Mais: a taxa de homicídios nos cinco meses do ano está em 10,9, perto do tolerado pela Organização Mundial de Saúde (10). Informações da coluna do Ancelmo Gois dessa terça, 26.
E nós? Bem, nós continuamos a ocupar o segundo lugar no ranking nacional de homicídios. Só para lembrar, somente superados pelas Alagoas, que, registre, lança plano emergencial de combate a violência.
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