Na democracia contemporânea os partidos não se bastam. Dependem, para fazer política, do estabelecimento e manutenção de redes de relações com movimentos, instituições, grupos na internet e até com personalidades influentes nos temas que trabalham. O partido não mais pode manter a posição de vanguarda da época da circulação restrita de informação e deve assumir a postura de interlocutor dos movimentos, co-formulador de suas reivindicações, à luz de suas diretrizes mais gerais, e seu tradutor na linguagem das leis e das políticas públicas.
Assim definiu a
#REDE23, tese lançada por nós, dentro do PPS, que caminhou paralelamente ao surgimento do Movimento por Uma Nova Política, com papel destacado e bem sucedido, por exemplo, na filiação e eleição a vereador de Ricardo Young, um de seus maiores expoentes.
Iniciamos a discussão e mobilização em torno de objetivos comuns, abrangendo outras siglas partidárias, entidades, organizações, sindicatos, associações, cidadãos interessados e grupos organizados na internet. Entre as conclusões, além do óbvio reconhecimento de que a política se faz além dos partidos, estão asconferências virtuais e consultas online sobre os temas em pauta na sociedade, reforçando os princípios da direção coletiva e compartilhada, além da interatividade permanente com a militância e com cidadãos sem filiação partidária.
Foi um avanço inestimável em direção à
"Nova Política", que vinha sendo discutida no Brasil e no mundo, nas ruas e nas redes, e acabou incluída na
Resolução Política do Congresso do PPS e como órgão partidário no
estatuto novo daquele partido. Aliás, aqui está a
visão do PPS sobre este “novo partido” que surge a partir do Movimento. No restante do texto, a minha própria visão: com fé, esperança e entusiasmo.
Algumas ações concretas para a "nova política"
Muito se fala da "Nova Política", da falência do atual modelo partidário e da crise de credibilidade das instituições políticas. O processo congressual do PPS, que concluiu pela necessidade de "refundação" do partido e a reafirmação do sonho de reunir a sociedade em um novo movimento, somado à tese bastante semelhante que foi apresentada por Marina Silva na sua desfiliação do PV e na busca de um Movimento por uma Nova Política, são fatores convergentes que permitiram uma visão otimista sobre a oportunidade de mudança gerada pelo momento de crise.
Há uma proposta ousada defendida dentro e fora dos atuais partidos, quase utópica, que é avançar para a política em "REDE", livrar os partidos das armadilhas burocráticas, das amarras hierárquicas e abrir verdadeiramente as suas decisões para a sociedade. Trata-se do princípio da "radicalidade democrática", definição genérica que poderia enfim ter um significado concreto com a transição para a REDE, sigla e símbolo emblemático desta “nova política”.
Com o conceito defendido também pelo “novo partido”, a REDE torna factível a oportunidade de consolidar essa nova formatação política diante da crise do atual modelo partidário (aqui e no mundo) e da atuação eficaz e revolucionária daqueles que já fazem (ou que pretendem fazer) política por fora dos partidos.
Podemos e queremos ser protagonistas desta “Nova Política”, tanto na forma quanto no conteúdo.
Precisamos criar uma via alternativa para governar o Brasil, fortalecer a democracia, desenvolver o poder local e distribuir melhor a renda nacional, entre outros avanços de caráter social, econômico e cultural que contemplem a cidadania.
Defendemos mudanças estruturais profundas: reforma do Estado, reforma tributária, reforma política, reforma do Judiciário, que serão detalhadas em documentos específicos.
A intenção é oferecer esta contribuição ao debate nas ruas e nas redes com cidadãos interessados, movimentos, instituições, outras siglas partidárias, entidades e associações para chegar à formulação de um projeto transformador, capaz de colocar o Brasil na rota de um desenvolvimento sustentável e gerador de riquezas para melhor distribuir, com justiça, a renda nacional.
Esse novo movimento, juntamente com o passo firme na direção de uma nova formação partidária, precisa não apenas demonstrar para a sociedade brasileira que é de oposição consciente ao atual governo federal e ao sistema de poder por ele montado, mas também – e principalmente – que é portador de um projeto de mudanças e de desenvolvimento do País que sirva de base para construção da nova sociedade que todos almejamos.
Sem essa iniciativa na construção de uma formação partidária mais ampla e na formulação de um programa objetivo de mudanças, não conseguiremos interromper o declínio que os partidos políticos – inclusive aqueles com viés ideológico - vêm experimentando, claramente demonstrado na redução da influência dos partidos e dos dirigentes partidários sérios no processo político.
Nova política, novo partido
Há uma crise da representação política em todos os países democráticos, provocada pela revolução havida na informação. O cidadão não precisa hoje de intermediários para levar suas demandas aos representantes eleitos.
Com isso, a política deixa de ser monopólio dos partidos, embora as eleições no Brasil ainda o sejam. O resultado é a queda no número de filiados de todos os grandes partidos do Ocidente e em suas contribuições financeiras, com o conseqüente aumento dos recursos públicos no financiamento da política.
Há uma crise de representação adicional no Brasil, devido à nossa legislação eleitoral, que se traduz em partidos frágeis, mandatos personalizados, fraqueza do Legislativo, eleições caras e descrédito popular. Esse modelo funciona à base de práticas de financiamento já inaceitáveis para a opinião pública e tornou-se uma fábrica de crises.
Os partidos brasileiros sofrem as conseqüências combinadas dessas duas crises.
Porém, não subestimemos o potencial de mudança, revolucionário, que as novas tecnologias da informação, em especial a internet, atualizam todos os dias. A questão está no seu significado.
Em termos de participação política, a comunicação em rede torna possível a mobilização instantânea, sempre que a agenda formulada na rede encontre eco na motivação dos manifestantes.
A primavera árabe é o exemplo mais recente, de maior repercussão. Mas a comunicação na rede não substituiu, nesse e em outros casos, a participação física do cidadão, sua presença na rua, o compromisso com a mudança, assumido com o risco de violência, prisão ou morte.
Entendemos que o mesmo se dá com a representação. O significado da crise de representação não é a demanda por seu fim, pela participação pura, em condições tecnológicas que garantiriam sua viabilidade, e sim a demanda de outra representação, de qualidade maior.
Se o argumento está correto, o papel dos partidos e sua organização interna mudam por completo. Partidos não mais são os delegados de classes e segmentos sociais, para os quais formulam, decidem e implementam políticas. Partidos são definidos por diretrizes políticas gerais e formulam políticas específicas na interlocução com movimentos interessados em cada assunto. Partidos formulam em conjunto e transportam para o mundo da representação, da produção das leis, a política assim elaborada. Nesse processo, a Rede é fundamental.
Nessa lógica, que defendemos, a atuação política se dá em duas frentes. A primeira é renovar a organização partidária tradicional, definida em lei e por ela mantida; o partido composto, em sua grande maioria, por militantes interessados de uma ou outra forma na disputa eleitoral. Isso significa aumentar a transparência, aperfeiçoar o processo de prestação de contas das direções, generalizar a prática da direção coletiva.
A segunda é construir o partido para fora, o espaço de interlocução com políticos, partidos, movimentos, instituições, comunidades na rede, indivíduos. Sem esse partido para fora não há formulação de propostas de políticas publicas, não há capacidade de mobilização, sequer há sucesso eleitoral, pois está mais do que claro que militância hoje não é suficiente para vencer eleições. Eleições são decididas pela confiança do cidadão, ou pelo recurso a meios escusos.
Assim, devemos sair da "zona de conforto" e avançar, dialogar, agregar esforços, idéias e pessoas neste movimento transformador, enfrentar a crise de credibilidade dos políticos e de representatividade dos partidos, mudar a forma de atuação e nos abrirmos verdadeiramente para a sociedade. A oportunidade de mudança está lançada. Seremos coadjuvantes ou protagonistas?
Em linhas gerais:
1) É essencial entender a falência da atual política-partidária brasileira. A fórmula atual está esgotada. Política, hoje, se faz nas redes sociais, nas ONGs, OSCIPs, no mundo do trabalho (à parte de sindicatos), nas escolas(fora da fábrica de carteirinhas da UNE). Os partidos são vistos (e quase sempre são assim mesmo) como um mero agrupamento de interesses corporativos, insensíveis à grande maioria da sociedade.
2) Dito isto, entendemos que a política partidária precisa igualmente ser refundada. Daí repensar nomes, forma e conteúdo. Se estamos propondo um novo Movimento - em vez de só mais uma legenda - que reúna de maneira mais moderna e eficaz a sociedade, os jovens, a classe média, gente que hoje detesta a política e os partidos, que seja realmente novo e antenado a estas redes sociais, sugerimos um novo conceito, "diferente" e emblemático: a REDE.
3) Como primeira ação desta REDE, devemos fazer um grande chamamento a todas as correntes de pensamento político. É prioritário que busquemos na sociedade e nos demais partidos (todos em crise) os "órfãos" de uma representação política verdadeiramente digna, ética e coerente.
Um partido para a juventude, para os inconformados, os indignados, os idealistas, os excluídos... e até para quem não quer ouvir falar de partido nenhum!
O que a sociedade espera, hoje, de um partido político? E o que temos a oferecer aos cidadãos brasileiros para atender a essa expectativa?
Primeiro, é preciso entender que o atual modelo político-partidário brasileiro está esgotado. Somando-se isso à demagogia, corrupção e outras formas de desonestidade, não é de se estranhar a crônica falta de credibilidade dos políticos, dos partidos e das instituições vinculadas aos três poderes.
O povo brasileiro carece não de um partido, mas de uma REDE verdadeiramente moderna, com políticos sensíveis às demandas sociais e comprometidos com o bem comum. Mas exige, além de um programa viável para o país, que todo esse arcabouço teórico seja traduzido em ações práticas e de fácil assimilação.
Não basta pensar o país e o mundo, é preciso transformá-los. Da solução para um buraco de rua ou a necessária poda de uma árvore à globalização econômica, à sustentabilidade e à paz mundial, cada cidadão tem um amplo arco de interesses e procura um partido que se identifique com estas causas.
Um partido novo, portanto, tem que ser mais visível, sensível e inteligível à população. Tem que levantar bandeiras que sejam claramente identificadas pelos setores da sociedade que pretendemos atingir. E quais são esses setores? A quem o novo partido quer servir?
Não precisamos de mais um partido das classes dominantes, das oligarquias, dos banqueiros e dos grandes empresários. Por outro lado, não queremos um partido assistencialista, que faz da exploração da miséria a sua razão de ser. Precisamos de uma Rede do cidadão comum, como eu e você, que batalha no dia-a-dia e tem um senso crítico desenvolvido, espírito contestador e que não se satisfaz com os atuais modelos de governo e de oposição.
Almejamos ser o partido da juventude, dos aposentados, das famílias que se preocupam com o futuro, com uma educação de qualidade, com a preservação do meio ambiente, com a redução de impostos, com a melhoria dos transportes, com um sistema único de saúde amplo e funcional, com empregos dignos, estabilidade financeira, cultura e lazer.
O partido do trabalhador que não se vê atendido pelo atual governo federal, por partidos e centrais sindicais subservientes, que abandonam antigas bandeiras e silenciam diante de barbaridades para manter as benesses do poder.
O partido do jovem que está nas redes sociais e não se vê representado no movimento estudantil oficial, nas instituições que viraram fábricas de carteirinha escolar e que só funcionam como máquinas arrecadadoras de verbas governamentais.
O partido do aposentado que manifesta a sua indignação com o desrespeito a que é submetido no dia-a-dia, na falta de valorização de toda uma vida de trabalho e dedicação ao país, que acaba se traduzindo na desatenção à saúde e na falta de uma assistência compatível às suas necessidades especiais.
O partido contra todas as imposições absurdas à sociedade: contra o voto obrigatório, contra o voto secreto no parlamento, contra o alistamento militar obrigatório, contra a demagogia, contra a falta de transparência e de clareza, contra a burocracia que enlouquece o cidadão honesto e é terreno fértil para a corrupção, contra um governo de medidas provisórias, contra impostos e taxas que se multiplicam indefinidamente sobre o bolso do contribuinte.
O partido do imposto único, do incentivo ao primeiro emprego, do voto facultativo, do voto distrital misto, da banda larga de qualidade e a preço justo e do acesso grátis à internet nos espaços públicos.
O partido do salário mínimo que permita o sustento da família. Das condições de trabalho decentes para o servidor público. Da faculdade gratuita e de qualidade à população mais carente. Da prioridade ao transporte coletivo. Da promoção da mobilidade urbana democrática e sustentável. Do combate ao tráfico de drogas. Da luta por saúde e segurança. Da valorização da mulher, através do compromisso com a saúde reprodutiva, a segurança e o empenho para o aumento da participação feminina na política. Da igualdade. Da liberdade. Da qualidade de vida.
Por que, afinal, um cidadão de bem faz política?
Desconfiança é a palavra-chave da política. Aquele que ousa se filiar a um partido, então, é praticamente execrado. Não é difícil entender os motivos de tanta aversão da sociedade pelos políticos. Basta uma passada de olhos pelo noticiário do dia. Porém, toda generalização é injusta - como toda unanimidade é burra.
No conceito geral, fazer política é praticamente uma confissão de culpa: o sujeito deve estar metido em algum trambique. Mas será mesmo que todo mundo que entra para a política é mal intencionado ou quer tirar alguma vantagem ilícita? O que leva, afinal, um cidadão de bem a se aventurar nesse mundo da política-partidária?
O “novo partido” será praticamente uma trincheira da boa política. Travaremos uma luta diária por mais democracia, justiça, solidariedade, cidadania, ética, igualdade de direitos e de oportunidades entre as pessoas, liberdade de ação, expressão e pensamento, respeito ao ser humano e ao meio ambiente, valorização da família e da comunidade, e uma defesa intransigente do direito à vida.
Dentro do possível, manteremos a isenção e o distanciamento crítico no acompanhamento do dia-a-dia da política. Porém, a ação de qualquer um na luta para que as pessoas tenham casa, comida, emprego, saúde, educação, segurança e sejam tratadas com respeito, dignidade e humanismo, fica bastante limitada se não houver um envolvimento direto no palco central dos acontecimentos: o meio político-partidário.
Isso não significa que fazer política seja concordar com as práticas usuais dos políticos, o fisiologismo, a burocracia, a improbidade administrativa, os esquemas de corrupção, a hipocrisia, a demagogia e o populismo, os desmandos e a preocupação com a defesa de interesses escusos e mesquinhos de grupos ou partidos em detrimento da maioria da população.
Temos por aqui vários exemplos de gente que, mesmo dentro da política, não perdeu a sua integridade, seriedade, honestidade, competência, coragem e arrojo na fiscalização das irregularidades cometidas pelos políticos e pelo poder público. Gente que permanece inabalável na defesa de seus princípios e ideais.
Ao contrário de pessoas que entram na política por interesse ou por vaidade, para ganhar fama e poder ou para garantir privilégios, há uns poucos que pretendem retribuir o que a vida e o trabalho honesto têm lhe proporcionado.
É possível desempenhar um papel político para garantir à maioria dos cidadãos um pouco das oportunidades, da felicidade e da qualidade de vida que hoje uma minoria possui. Se cada um fizer a sua parte com bom senso e boa vontade, podemos juntos atingir mais rapidamente os objetivos e ideais de uma sociedade mais justa, renovada, solidária, íntegra, pacífica e feliz.
Agora, se todos esses argumentos não bastarem, é sempre oportuno recorrer ao dramaturgo alemão Bertolt Brecht, em seu "O Analfabeto Político":
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Cada cidadão, uma voz. E os partidos definham...
O sucesso da campanha presidencial de Marina Silva e a recente debandada de seu grupo do PV, bem como as mudanças que ocorrem mundialmente nos partidos políticos, todos enfraquecidos e desacreditados, são frutos em grande medida da revolução implementada pelas redes sociais.
É evidente que a sociedade - e a juventude, principalmente - não se sente mais atraída ou representada pelos atuais partidos políticos. Hoje em dia a política não se faz necessariamente - ou exclusivamente - pelos partidos.
Cada vez mais, a democracia deixa de ser representativa e passa a ser exercida de forma direta. Cada cidadão, uma voz. E a soma dessas vozes - muitas vezes de forma espontânea e livremente desorganizada - constrói uma nova realidade, que transpassa do mundo virtual para o mundo real instantaneamente, em questão de segundos (ou 140 toques no computador).
Os partidos continuam sendo instrumentos necessários para quem, atendendo as exigências da legislação vigente, pretende disputar uma eleição. Reúnem ainda um número significativo de gente bem intencionada, preocupada com a coletividade e disposta a se organizar da forma tradicional, fazer valer seus direitos, chegar ao poder com visão republicana e transformar a sociedade de acordo com a vontade da maioria.
Mas a escassez de credibilidade dos partidos devido à infinidade de escândalos envolvendo políticos e a própria ineficácia e atuação errática das legendas afastam a maioria das pessoas da política-partidária e provoca verdadeira ojeriza aos cidadãos de bem.
Porém, nem todos que atuamos politicamente estamos resignados com a crise. A movimentação crescente nas ruas e nas redes sociais demonstra que ainda há sinal de vida inteligente dentro e fora dos partidos. O que falta, talvez, é que os bons se unam e promovam as mudanças necessárias.
Como fazer política após a falência dos partidos?
Como é, afinal, a "nova formatação política" ideal, considerando a falência dos atuais modelos político-partidários no Brasil e no mundo?
Provavelmente não exista ainda - e talvez seja até melhor não haver - uma proposta pronta e acabada. Mas a soma de opiniões diversas, em reuniões presenciais e na participação em redes sociais, aponta exatamente para isso: a prática de uma política muito mais próxima do cotidiano da sociedade, mais ágil, dinâmica, transparente, radicalmente democrática, inovadora e transformadora.
Pesquisas recentes demonstram que 71% dos jovens brasileiros consideram possível fazer política usando a internet, sem intermediários (partidos e políticos). Outros 59% deles afirmam não ter nenhum partido político de preferência.
Quem compreender esta informação e abraçar esta idéia com sinceridade, coragem, ousadia e criatividade - inclusive com o desprendimento de reconhecer este esgotamento do modelo tradicional de organização e mobilização - dará um passo firme na conquista de novos adeptos e na legitimidade de tentar dar vez e voz principalmente aos jovens que não se sentem representados nos atuais partidos.
Enfim, a Rede... Eco da Nova Política.
* Maurício Rudner Huertas, 41 anos, paulistano da Mooca, casado, pai de uma filha de 16 anos, é jornalista e publicitário. Secretário de Comunicação do PPS/SP, idealizador da #REDE23 e um dos coordenadores das campanhas do partido, com destaque para Soninha Francine à Prefeitura, em 2008 e 2012, além da filiação e eleição de Ricardo Young vereador em 2012. Com mais de 20 anos de profissão, foi editor e repórter de diversos veículos, entre eles a Folha de S. Paulo. Coordenador da ONG Vergonha Nunca Mais, pela Ética na Política. Integra também o Movimento por uma Nova Política.