quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O Brasil e o ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), das Nações Unidas.

O Brasil avançou apenas uma posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), das Nações Unidas. Ajudado por melhorias na saúde, na renda e na expectativa de vida, o país ficou em 84º lugar. Mas a desigualdade elevada e a educação estagnada ainda impedem que o país alcance a elite do mundo, onde estão vizinhos como Argentina, Chile e Cuba. Apesar disso, o Brasil ainda estão em melhor posição que outros emergentes, como China (101º), África do Sul (123º) e Índia (134º). Se for considerada só a desigualdade, o país estaria em 97ª posição
O Brasil ainda está atrás de 19 países da América Latina. Dois deles, Chile e Argentina, são classificados como nações do grupo de desenvolvimento muito elevado, na 44ª e 45ª posição, respectivamente. Ainda à frente do Brasil, mas no mesmo patamar de desenvolvimento humano elevado, estão países como Uruguai (48º lugar), Cuba (51º), México (57º), Trinidad e Tobago (62º), Costa Rica (69º), Venezuela (73º) e Peru (90º). O pior país da região ainda é o Haiti, na 158ª posição.
*
Na educação, o número médio de anos de estudo do brasileiro ficou estacionado em 7,2 anos, o mesmo nível do Zimbábue, país que ocupou o último lugar no desenvolvimento humano em 2010. Este ano, o Zimbábue sobe 11 posições, para o 173º lugar.
- Nossa educação não é a pior do mundo. Mas, nesse ritmo de evolução, o Brasil precisa de 31 anos para alcançar a Noruega (12,6).
- A educação no Brasil é extremamente desigual, com fortes diferenças entre as escolas públicas e particulares. Isso não cria ambiente de oportunidade. E ainda alimenta as desigualdade. Esse é o grande entrave.

Nenhum comentário:

Postar um comentário