Isso foi escrito em 2012 e postado no Facebook. Agora, o Face nos surpreende com essas "memórias". Será que valerá para 2016?
Adaptando aquele comercial do finado Bamerindus: o tempo passa, o tempo voa, mas tem coisas em VV que parecem que não passam.
Coisas da política:
Neucimar Fraga praticou uma política de terra arrasada na educação de Vila Velha.
Foram quatro secretários de educação, o que demonstra a descontinuidade das políticas e o descompromisso com a educação. Começou com um "secretário-bomba" (por onde passa não deixa pedra sobre pedra), conforme o comentário do vereador Tenório Merlo em sessão da Câmara, e chega ao final com uma secretária que dispensa comentários, tal o nível de ojeriza da categoria em relação a personagem.
Acabou com as eleições diretas para diretor escolar, sob alegações pueris e quase insanas, e transformou o cargo em moeda de troca em um leilão espúrio de cargos em nome de uma visão degradada de coalização política e de uma pretensa governabilidade. Direção escolar ficou subordinada a lógica do QVI (que vereador indica), ou, no caso dos que permaneceram que vereador oferece sustentação.
Ofendeu e menosprezou os educadores proclamando, em alto e bom som, em eventos públicos que "não precisava do voto de professor". No recente debate da CBN questionou o legítimo direito de manifestação dos trabalhadores da educação em frente ao Marista tachando-os praticamente de vagabundos, que deveriam estar trabalhando em vez de estarem se manifestando naquele local e horário.
Promoveu um festival de "produtividades" que agora são cobradas com a obrigação de participação em "bandeiraços" e outros eventos de campanha (hj, recebi um email de uma professora sob o clima em sua escola em relação a essas coisas).
Agora, o vida cruel!, suprema ironia.
Desdenhou, desdenhou e desdenhou; espezinhou, espezinhou e espezinhou; e agora descobre que o voto do trabalhador em educação faz diferença. E, mais do que isso, que a amplissima maioria do magistério tem um só e primordial objetivo: derrotar Neucimar nas urnas.
E aí, suprema ironia, quem dizia que "não precisava de voto de professor", corre atrás do prejuízo chamando os professores para uma reunião nesse sábado para supostamente apresentar as suas "propostas" da educação. Tenho certeza que será um festival de presença de comissionados e agraciados com as famosas produtividades (ou como é que se chame isso). Eu tenho certeza que os professores de Vila Velha tem dignidade e orgulho. E quem tem dignidade não irá colocar os pés na Novo Milénio nesse sábado, mas saberá dar a resposta com o seu voto no próximo dia 28.
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