Três
novos livros do historiador Gabriel Augusto de Mello Bittencourt serão
apresentados ao público dia 21 de novembro, uma quinta-feira, às 19
horas, na Biblioteca Pública Estadual, na Praia do Suá, em Vitória:
· “Jesuítas
e Governantes do Espírito Santo (1551-2008): O Palácio Anchieta de
Vitória”, 236 páginas, editado através da “Lei Rubem Braga” (nº
3.730/1991), de incentivo à cultura do Município de Vitória.
· “Recriando
as Trilhas de Anchieta (Os Jesuítas e a Obra de Anchieta no Brasil e no
Espírito Santo)”, 232 páginas, editado através da “Lei Chico Prego” (nº
2.204/99), de incentivo à cultura do Município da Serra.
· “Bittencourt – A Saga – Dez Séculos de História”, 280 páginas, editado com recursos próprios do autor.
“Jesuítas
e Governantes...” analisa a atuação de jesuítas e administradores do
Espírito Santo ao logo de 473 anos, do início da colonização
(23/05/1535) até o ano de 2008, com foco a partir do Palácio Anchieta.
Afinal, dentro e em torno do Anchieta se deram os principais episódios
da formação do hoje Estado do Espírito Santo, o que tornou o Palácio um
importante “personagem” da História Capixaba. Recebeu o nome do jesuíta José de Anchieta, que nele atuou intensamente, hoje beato. Os
jesuítas começaram a construí-lo em 1551 (inauguraram-no em
25/07/1551), para ser colégio de catequese dos índios da região e Igreja
de São Tiago. A partir de <
span style="mso-bidi-font-size: 14.0pt; font-family:
'Verdana','sans-serif'; mso-bidi-font-family: Arial;">1788, abrigou
repartições do Governo e assim foi utilizado até 2008. É hoje um dos
mais importantes museus de e sobre o Espírito Santo.
“Recriando as Trilhas...” é uma biografia do Beato José de Anchieta (Tenerife,
Ilhas Canárias, Espanha, 19/03/1534-Reritiba, hoje Anchieta, ES,
Brasil, 09/06/1597), que o coloca no contexto da atuação da Ordem
Jesuíta no Espírito Santo. Mostra também o Anchieta naturalista e a
homenagem que vem recebendo há 16 anos, no dia de seu falecimento (9 de
junho): a caminhada “Passos de Anchieta”, que refaz os 100 quilômetros
que ele percorria a pé, à beira-mar, entre Vitória e Reritiba (hoje
Cidade de Anchieta).
“Bittencourt
– A Saga...” é um levantamento dos antecedentes familiares do autor,
situando como embrião o desbravador do Arquipélago das Canárias
(Espanha) e seu primeiro rei, o nobre francês Jean de Bethéncourt
(1360?-1426). Coincidentemente, foi na maior das Ilhas Canárias,
Tenerife, a 19 de março de 1534, que nasceu o Beato José de Anchieta,
biografado por Gabriel Bittencourt em um dos livros ora em lançamento.
O autor
Natural de Cachoeiro de Itapemirim (ES), lá Gabriel fez
os primeiros estudos, complementados no Rio de Janeiro. Graduou-se em
História, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), e é hoje
mestre e livre docente em História, mestre e doutor em Direito.
Foi
professor da Ufes, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e
da Universidade Gama Filho, também do Rio, e é um dos responsáveis pela
implantação do Curso de Direito da Faculdade Estácio de Sá de Vitória.
É
membro e Presidente de Honra da Academia Espírito-Santense de Letras e
do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo (IHGES), além de
membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e de
participar de entidades assemelhadas em várias partes do Brasil, assim
como na Argentina, Bolívia, Uruguai, Portugal e Espanha.
Sua
produção bibliográfica inclui 24 títulos solos e participação em 32
obras coletivas, além de artigos em jornais e revistas de todo o Brasil.
Tem dois outros livros em preparação, sobre a imigração para o Espírito
Santo e sobre Direito Constitucional.
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